11 coisas para ver e fazer em Lisboa e 3 para não fazer

11 coisas para ver e fazer em Lisboa e 3 para não fazer
Lisboa
11 coisas para ver e fazer em Lisboa e 3 para não fazer

Na história de Lisboa existem vários "antes" e "depois". O evento mais importante foi certamente o terremoto de 1 de novembro de 1755 quando uma série de violentos tremores, seguidos por um tsunami, destruíram grande parte da cidade. Além das enormes implicações políticas para uma potência colonial como Portugal no século XNUMX, o desastre de Lisboa gerou um debate acalorado em toda a Europa. Houve até quem interpretou a catástrofe como um castigo divino pela evangelização forçada dos índios sul-americanos. O fato é, porém, que dos escombros do terremoto surgiu uma cidade ainda mais bela do que era, com um charme sui generis que nos séculos seguintes constituiu inesgotável fonte de inspiração para artistas e escritores. Outro divisor de águas foi o Abril 25 1974dia dos famosos "Revolução dos cravos" com que a cidade deu o golpe de misericórdia ao agonizante regime de Salazar que durante 40 anos isolou e empobreceu Portugal. Lá transição democrática de sucesso, para além de devolver a nação lusitana à Europa, devolveu a Lisboa o prestígio internacional que merecia e que ainda hoje a caracteriza em relação ao resto do país. Abaixo, vemos juntos algumas das coisas mais bonitas para se visitar na cidade. Boa leitura.




1 Baixa

No início referimo-nos ao terramoto de 1755 e ao facto de a cidade ter surgido dos escombros mais bonita que antes. Atendendo a esta premissa, a visita a Lisboa só pode partir de A baixa, de longe o bairro mais afetado pelo terremoto e onde ainda são evidentes os vestígios da reconstrução realizada desde então. Primeiro Ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal. Não surpreendentemente, o bairro logo assumiu o nome de “Baixa Pombalina” precisamente de acordo com as novas características com que os arquitectos nomeados pelo marquês substituíram todos os vestígios da Lisboa medieval. Características arquitetônicas mais funcionais e menos estéticas, mas igualmente capazes de dar um equilíbrio harmonioso a todo o bairro, repleto de becos e estradas secundárias. A não perder Praça do Comércio ("Piazza del Commercio" em espanhol) no centro da qual fica o estátua equestre de Joseph I, o rei que confiou a difícil tarefa da reconstrução ao Marquês de Pombal. Muito bonita tambem Praça Dom Pedro IV, mais conhecido como “Rossio”.



2 Bonde 28

Embora não seja um trem turístico, oElectrico 28 é um dos imagens de cartão postal mais conhecido de Lisboa. Portanto, você não pode dizer que visitou a cidade sem pelo menos uma viagem em um desses bondes vintage amarelos característicos que sobem e descem Praça Martim Moniz e Campo Ouriqueos dois término que cobrem uma viagem de cerca de 40 minutos. Percurso durante o qual é aconselhável procurar ficar o mais próximo possível das janelas, para admirar os detalhes e vistas que a cidade oferece em grande quantidade. De acordo com a maioria, o trecho de linha que cruza oAlfama (um dos principais bairros de Lisboa) é o mais sugestivo de todo o percurso. O conselho é para vá até um dos dois terminais para ter uma melhor chance de encontrar um assento. Na verdade, o bonde 28 é sempre muito ocupado e a bordo você pode realmente encontrar de tudo, incluindo (às vezes) batedores de carteira e crianças ousadas sem multa.

3 Elevador de Santa Justa

Não há apenas o bonde 28 para pegar. Eu também'Elevador Santa Giusta definitivamente vale uma visita. Os "elevadores" são uma característica de Lisboa, uma das formas como os habitantes da capital portuguesa têm aliviado o esforço de subir e descer as íngremes ruas da cidade. Comparado com os outros, no entanto, o Elevador de Santa Justa é uma verdadeira obra de arte. Fabricado entre 1898 e 1902 porarquiteto Raul Mesnier este elevador é um joia da liberdade, aliás inserido em um contexto arquitetônico tão valioso quanto o século XVIII. “Baixa Pombalina”. Um espetacular espera por você no topo Lisboa linha do céu. O único conselho é mover-se de manhã cedo para evitar as longas filas que inevitavelmente amortecem o entusiasmo da descoberta. A não perder!



4 Alfama

Se a Baixa é o bairro simbólico do renascimento de Lisboa, Alfama a preserva espirito popular. Nos tempos antigos, o distrito desenvolveu-se fora das muralhas medievais, hospedando a parte da população excluída do comércio e do conforto da cidadela fortificada. Mesmo após a Idade Média, esta permaneceu a principal característica da área, habitada principalmente por estivadores e marinheiros. A partir dessa mistura social, o aspecto urbanístico do bairro se constituiu ruas sinuosas, escadas (calcadas em português) varandas floridas e roupas penduradas no sol. Um ambiente popular, de fato, no qual é lindo mergulhar assim que sair dessa bonde 28 mencionado anteriormente. Em Alfama, entre outras coisas, há realmente muito para ver: desde a Sé Catedral, ao Castelo até às ruínas romanas (Museu do Teatro Romano) a visita a esta zona de Lisboa não o deixa indiferente. Ver é crer.

5 Catedral de Santa Maria Maggiore

Construída em 1150 no local de uma mesquita anterior, a Catedral de Santa Maria Maggiore, mais conhecido pela abreviatura de "Auto" (assento episcopal), é o principal local de culto católico em toda a cidade. Ao longo dos séculos, sofreu transformações diferentes, principalmente pela necessidade de fazer frente aos abalos provocados pelos terremotos do século XIV e, sobretudo, pelo mais famoso de 1755. Explica-se brevemente por que o fachada é em estilo românico, enquanto no interior encontramos capelas em estilo gótico e a abside principal, em vez disso, com sua inconfundível Estilo barroco. O imponente torres com ameias eles avisam o visitante sobre a localização da igreja. Muito bom tambem dossel circular acima do portal de entrada. O conselho é dar a volta no prédio para admirar as esculturas (gárgulas) que decoram as paredes externas.


6 Castelo de San Giorgio

Em cada grande cidade existe um monumento que, mais do que os outros, resume a história de todo o território. Em Lisboa é o Castelo de são jorge, no distrito de Alfama, por ter esta característica. Construido por Visigodos no século XNUMX aC, a fortaleza foi consideravelmente reforçada durante o governo do Mori. Na verdade, os militares que tinham a tarefa de defender a cidade (especialmente a elite muçulmana no poder) do avanço ameaçador da Alfonso Henriques. Circunstância que realmente ocorreu em 1147, quando o rei de portugal conseguiu expulsar os mouros de Lisboa com a ajuda decisiva da Frota anglo-normanda direto para a Terra Santa. Do século 1371, para ser mais preciso XNUMX, o título a São Jorge, santo padroeiro da Inglaterra, procurado por Rei joão i marido do nobre inglês Phillip of Lancaster. No século XVIII, porém, embora bastante remodelado, o castelo sobreviveu ao terrível terramoto que atingiu a capital portuguesa. Desde então, não houve mudanças significativas na história desta fortaleza que, no entanto, com o advento do turismo, logo se tornou uma das principais atracções de Lisboa. Para ver oexposição permanente com os inúmeros artefatos encontrados na área ao longo de um vasto período de tempo, desde o século VII aC. C. ao pós-terremoto de 1755. Para mais informações visite o site oficial castelodesaojorge.pt (versão em espanhol também disponível).

7 Convento do Carmo

Não muito longe do Castelo de San Giorgio, o Convento do Carmo é mais uma paragem imperdível de uma visita a Lisboa. O encanto deste convento dedicado a "Nossa Senhora do Vencimento do Monte do Carmo" encontra-se no dele condição de ruína. Condição que persiste desde 1755 quando, como vimos, um terrível terremoto destruiu a cidade. Assim, quase 300 anos de abandono, mesmo que, para ser sincero, apenas a igreja nunca tenha sido restaurada, enquanto as instalações do Convento carmelita eles há muito foram transformados em um museu por'Associação Arqueológica Portuguesa. O fato permanece, sem tirar nada dos vestígios romanos, visigóticos e pré-colombianos guardados no Museu Arqueológico do Carmo, que são os arcos e pilares da igreja gótica o elemento mais sugestivo para os muitos turistas que visitam o local diariamente. Portanto, tome cuidado para não esquecer o câmera. Como o Torre de belém do qual falaremos mais tarde, o cinza claro dos arcos, os brasões e as demais peças do nave em ruínas combina muito bem com o azul do céu. A não perder!

8 Bairro Alto

Depois de visitar o Convento do Carmo, o local mais significativo do ponto de vista cultural de todo o Bairro Alto, é um passeio pelas vielas estreitas e íngremes do bairro. Neste caso, a primeira coisa que chama a atenção é a racionalidade com que as estradas foram traçadas em oposição à “espontaneidade” de Alfama. As diferenças urbanas refletem as de classe, mesmo que a diferente composição social ao longo do tempo tenha se tornado decididamente mais matizada, até que desapareça completamente. Para dizer, nas ruas de Cais do Sodrè no sul do Bairro, durante anos a principal atividade foi a prostituição. Só recentemente houve uma limpeza radical da área, transformando o que antes era um canto degradado da cidade em coração da vida noturna lisboeta (o discurso deve ser estendido a todo o bairro). Bairro Alto, aliás, é o bairro onde existe maior concentração de restaurantes, bares e discotecas onde é muito agradável parar e comer, beber e ouvir música. Especialmente o fado, música tradicional portuguesa não surpreendentemente abaixo Proteção da UNESCO. Absolutamente imperdível Miradouro de São Pedro de Alcantara, um maravilhoso ponto panorâmico acessado por funicular (Elevador da gloria) ou a pé.

9 Torre de Belém

Em Lisboa existe o estilo “pombalino” e o “manuelino”. A primeira, como vimos, refere-se ao legado arquitectónico do Marquês de Pombal, arquitecto da reconstrução da cidade após a terrível dobradinha, terramoto e tsunami, que destruiu Lisboa a 1 de Novembro de 1755. Com o Estilo "manuelino", em vez disso, refere-se às obras feitas durante o reinado (1495 -1521) de Manuel I de Portugal (1469 - 1521). Juntamente com o Mosteiro de San Geronimo (ver parágrafo seguinte), a Torre de Belém é o mais precioso testemunho disso. mistura entre gótico tardio e renascentista pensado para celebrar o poder colonial de Portugal. Não surpreendentemente, a fortaleza é Patrimônio Mundial da UNESCO ainda que, ao contrário do Mosteiro de San Geronimo, seja sobretudo o exterior, rico em decorações de pedra, que guarda vestígios de soluções mais sofisticadas do ponto de vista arquitectónico. O interior, por outro lado, deixa menos espaço para a criatividade, consistente com o função defensiva desta torre construída na margem do Rio Tejo. Em última análise, portanto, a Torre de Belém certamente merece uma visita, tendo em conta que as maiores sugestões se devem à interação com o maravilhoso contexto envolvente. Para mais informações visite a Site oficial: www.torrebelem.pt.

10 Mosteiro de San Girolamo

Se você precisa de um céu azul ou de um crepúsculo de verão para realçar toda a beleza da Torre de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos (assim chamado porque até 1833 era governado por Monges da ordem de San Girolamo) não precisa de condições atmosféricas particulares para brilhar. Estamos na presença do O símbolo de poder mais impressionante de Portugal durante o chamado "Era das descobertas". D. Manuel I mandou construir o mosteiro no local de uma antiga ermida onde, em 1502, Vasco da Gama ele havia passado a última noite com sua frota antes de partir para as Índias. Aquela expedição garantiu a Portugal o monopólio do comércio das especiarias, pelo que celebrar com dignidade o empreendimento era um acto absolutamente necessário para o rei. Para fazer isso, ele ordenou que oarquiteto Doigo Boitaca a realização deste belo mosteiro onde tudo - desde igreja al portal sul passando pelo claustro - realmente tem algo de conto de fadas. Enfim uma curiosidade. Em 1985, no quinquagésimo aniversário de sua morte, os restos mortais de Fernando Pessoa (1888 -1935), um dos maiores poetas e escritores portugueses do século XX, foi transferido para o interior do mosteiro junto aos de Vasco da Gama e Luís de Camões, universalmente considerado o principal poeta português. Para mais informações sobre os horários, preços e atividades que acontecem dentro do mosteiro (que, lembramos, é Patrimônio Mundial da UNESCO), visite a Site oficial: www.mosteirojeronimos.pt.

11 Oceanário

Se gosta de aquários, não deixe de visitar o de Lisboa. Tubarões-touro, baiacu, peixe-lua, papagaio-do-mar, pinguins, lontras marinhas e muitas outras espécies estão presentes neste aquário que está localizado dentro do Parque das Nações (Parque das Nações em português), uma área residencial da cidade construída em conjunto com EXPO 1998. Para dimensões oOceanário de Lisboa só perde para o Aquário de Valência e se joga com o de Gênova. Resumindo, uma oportunidade a não perder, principalmente se viajar com crianças. A única precaução é a de comprar ingressos online diretamente no site do aquário (www.oceanario.pt) para evitar filas à entrada.

1 Cuidado com os batedores de carteira

Este é um tópico que já tocamos ao falar sobre Bonde 28, mas também se aplica às outras linhas. Mas não se preocupe. Alguns truques simples, como evitar guardar a carteira no bolso de trás da calça e, de forma mais geral, exibir objetos de valor, e não há mais nada a temer.

2 Preste atenção à escolha do restaurante

A da "Armadilhas para turistas" é um tema que já tratamos quando falamos de Roma. O fenómeno também está presente em Lisboa pelo que o conselho é para preste a devida atenção à escolha do restaurante. No caso da capital portuguesa, farás bem em duvidar da fórmulas “comida mais show de fado“, Bem como todos aqueles lugares onde o clássico está na porta "Buttadentro" que convida potenciais clientes a entrar. Hoje, porém, não é difícil tomar medidas sobre esses aspectos, basta lê-los com antecedência Comentários ou, se houver uma maneira, procure o conselho de alguém que já visitou a cidade. Melhor ainda pedir conselhos de alguém do lugar desde que, claro, não seja uma parte interessada, como por exemplo o pessoal da recepção do hotel poderia ser (não necessariamente) (clique aqui para hotéis recomendados).

3 Não visite apenas museus e monumentos

Sem tirar nada da arte, cultura e história locais, Lisboa é também uma cidade onde é bom estar ao ar livre, indo para a descoberta de seus inúmeros detalhes arquitetônicos e vistas panorâmicas. Por isso, não nos detivemos muito em museus e outros pontos de interesse que mereceriam uma referência (sobretudo o Palácio de Sintra, Património Mundial da UNESCO). Obviamente, nada o impede de agir de forma diferente, talvez com o “espírito” acima referido: deixar-se guiar pela cidade, sem necessariamente planear todos os aspectos das suas férias.


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