Tierradentro, a outra “Ilha de Páscoa” da América do Sul

    Descubra uma cultura milenar, ainda em grande parte desconhecida, capaz de nos deixar elementos extraordinários do seu culto.
    Tierradentro, a outra “Ilha de Páscoa” da América do Sul
    Fonte da foto: 123rf

    Você quer se sentir como Indiana Jones? Basta entrar na Colômbia, indo até Tierradentro. Você poderá pisar em tumbas antigas capazes de resistir ao poder do tempo.




    laIlha de Pascoa É famosa em todo o mundo, mas não representa a maior concentração de estátuas monolíticas e monumentos religiosos. Para presenciar um espetáculo verdadeiramente único é necessário ir ao Interior, na Colômbia, onde é possível encontrar-se rodeado por 162 tumbas subterrâneas, obtidas através da escavação da sólida rocha vulcânica. Tudo isso corresponde a mais de 500 estátuas monolíticas na superfície, que funcionam como túmulos. Estes estão dispersos por uma área total de 2 mil quilômetros quadrados, entre montanhas e planaltos do sul da Colômbia, no entorno da cidade de San Agustín, no Vale Madalena.

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    vestígios de um cultura pré-colombiana desconhecida, num local de dimensões gigantescas, fechado à visitação durante 50 anos de guerra civil. Hoje o perigo passou e a região está a salvo da guerrilha, o que significa poder tentar a sorte na caça de monumentos majestosos, sítios que fazem parte do património mundial, protegido pela UNESCO.




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    O site mais impressionante e visitado é sem dúvida o de Alto de Segóvia. A descida ao subsolo é impressionante, faz bater o coração mas acima de tudo dá aquela sensação incrível de pisar numa página da história. Como um novo Indiana Jones, estamos diante de gigantescos desenhos geométricos que representam homens e animais. Uma obra incrível, com um túmulo que, esculpido especificamente para dar a ideia de um telhado inclinado, apresenta elementos de uma casa de madeira tipicamente pré-hispânica, que visava preparar melhor o falecido para a transição de uma existência para outra.


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    Fonte da foto: iStock

    As escavações começaram na década de 30, mas os arqueólogos ainda não têm ideia de quem eram os habitantes dessas terras. O que resta indica como a sua cultura floresceu maravilhosamente em primeiro milênio, e então desaparece no ar, sem deixar vestígios. O que sabemos hoje permite-nos levantar a hipótese do seu desaparecimento cerca de 600 anos antes da chegada dos espanhóis, a partir de 1530. Mais tarde foram seguidos por NASA, uma população indígena que fala predominantemente pagar, uma língua Chibcha.



    Chegar a estes locais significa dar um salto para outra época, que de alguma forma permaneceu intacta apesar da passagem dos séculos. Uma mensagem tão forte que permanece intacta pelo poder do tempo. Um culto funerário tão enraizado que ainda nos fascina, que apela a algo profundo e enraizado em nós. A morte não é o destino, mas apenas mais uma jornada que nos espera.

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